quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

O Legado Educacional do Regime Militar

26 comentários:

  1. Os pontos que mais me chamaram a atenção no artigo foram a dissonância entre o espírito nacionalista do regime militar e a privatização de grande parte da educação brasileira, especialmente por parte de influências externas. Outro ponto muito interessante foi o advento da pós graduação no Brasil, situação onde, segundo o autor, pontos importantes da educação norte-americana e européia foram abrangidos de modo interessantemente positivo e vantajoso.

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  2. O que chamou fortemente a minha atenção no texto foi a comparação dos tempos em questão. Discriminação, opressão, ameaças e amordaças que havia no tempo do regime militar sobreviveu e continua a gritar até os dias de hoje. Levando em consideração que somos do âmbito educacional o texto e de suma importância para formação de futuros formadores de opinião. SÓ VOTA EM BOLSONARO QUEM NÃO ESTUDOU HISTÓRIA.

    César Becker

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  3. O texto relata o quanto as decisões do regime militar ainda influenciam na educação do país, e o fato de a educação estar a mercê da decisão da política, que elaboram leis equivocadas as quais não ajudam no âmbito escolar e, muitas vezes a prejudicam para beneficiar outras intenções políticas. Um exemplo, é a redução de recursos financeiros na educação pública a cada ano. A educação básica foi estabelecida com uma visão produtivista, em que se forma mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. A pós-graduação, adotado no regime militar, foi uma perspectiva de estabelecer uma sociedade moderna pensando no contexto tecnológico e científico, e também gerando um aluno autônomo em sua área de estudo.
    Jaqueline Menezes

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  4. Ao traçar uma linha histórica da educação brasileira a partir dos anos 60, os autores nos mostraram como a educação que vivemos hoje ainda está pautada em concepções relacionadas a função social do conhecimento (formar mão de obra especializada) formuladas durante a ditadura militar.
    Esse modelo despreza a qualidade do ensino em função da quantidade e rapidez com que os cidadãos seriam formados, dando muita ênfase no conhecimento científico com o fim, quase que restrito aos meios de produção. Isso é demonstrado pelo autor, principalmente no capítulo 'Vinculação da educação pública aos interesses e necessidades do mercado", em que coloca os objetivos da educação em "formar mediante habilitações profissionais, a mão de obra técnica requerida pelo mercado de trabalho; na diversificação do ensino superior, unitarizando-se cursos de curta duração, voltados para o atendimento da demanda de profissionais qualificados" tais características ainda fortemente presente no ensino, principalmente se observado a reforma do ensino médio e a curta duração de diversos cursos do ensino superior.
    Ademais, em se tratando do ensino superior, a transformação das disciplinas de anuais para semestrais,reduzindo a qualidade e abrangência com a qual o conteúdo poderá ser trabalhado, passando a importar provas e notas em detrimento do desenvolvimento do aluno é profundidade com que os temas de estudos serão trabalhados.
    Além disso, a questão da redução do orçamento para a educação também influencia em como será oferecido esse ensino,quem terá acesso à educação e a qualidade da mesma.

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  5. O texto mostra como a política intervém na educação a partir de suas decisões que na maioria das vezes estão meramente ligadas ao interesse econômico, e que tais medidas influenciam até hoje no ensino do país. O autor relata que para o ensino de graduação, tal influência se deu de forma negativa, uma vez que a qualidade no ensino das universidades se tornou inferior devido a fatores como:substituição do período letivo anual por semestral e turmas formadas por alunos de diferentes cursos. Para o primeiro fator, percebe-se que o ensino de qualidade se tornou deficiente devido ao tempo reduzido que o professor possui para atender as necessidades pedagógicas dos alunos, sendo essencial tal contato para sua formação. O segundo fator mostra que pelo fato de formarem turmas com alunos de diversos cursos para uma mesma disciplina, e que a abordagem para cada curso deveria acontecer de forma particular, uma vez que tais disciplinas são introdutórias a outras, o ensino também se torna vago não suprindo as necessidades que deveriam. Desta forma, a graduação apresenta lacunas em seu ensino devido ao legado do regime militar. Por sua vez, para a pós- graduação, observa-se que a formação do ensino stricto sensu apresentou aspectos positivos para a educação brasileira, que teve como modelo a educação norte-americana e européia, e que traz as universidades a formação de sujeitos mais autônomos na aprendizagem e críticos quanto as propostas pedagógicas implementadas. Desta forma, é essencial que o assunto seja abordado na atual realidade no país, uma vez que a política atua de forma direta na educação, e que pode trazer por sua vez benefícios ou malefícios, deixando seu legado por muitos anos seguintes.

    Danny Ellen Meireles Leme

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  6. os pontos mais relevantes do artigo foram a maneira que lidavam com a educação privatizando uma parte considerável e que naquele tempo com tanta opressão ameaças dificultava o desempenho da educação pois as decisões políticas influenciam diretamente nos resultados que sempre eram voltados ao capital.
    Devemos refletir e ver a atual situação da educação no Brasil.
    Leticia kovalski

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  7. No texto podemos testemunhar que a eduação no Brasil é apenas mais uma vítima da Ditadura Militar. No entanto nos trás a compreensão do porque e como o sistema de ensino dito como "moderno" foi suscitado, e como essa tentativa de modificação fomentou obstáculos relevantes em relação a índole do ensino. Ao meu ver foi a repressão politico-ideológica que determinou tudo, porém supostamente por outro lado foi uma estratégia para não comprometer de maneira excessiva os orçamentos do Ministério da Educação e também para o ensino ser direcionado para as "necessidades de desenvolvimento do país". Não posso evitar de especular qu a reforma do ensino médio tende a ser o mesmo fiasco do Regime Militar. #ForaFilhosdaBabilônia.

    Ivan Lucero

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  8. Durante o regime militar a educação foi fortemente influenciada pela política, principalmente pelo âmbito econômico, como por exemplo, a privatização da educação brasileira. No entanto é notório que essa influência da política na educação não acabou em 1985 junto com a Ditadura Militar, pois nossa educação hoje está sendo prejudicada apenas para beneficiar outras questões e interesses políticos. A educação esta sendo usada para formação de mão de obra por meio da mudança de disciplinas anuais para semestrais no ensino superior e a sucatização e redução da qualidade do ensino, fazendo com que as notas das provas sejam mais importantes do que o desenvolvimento do estudante tanto no ensino superior quanto no básico. Isso tudo fica mais evidente ainda quando analisamos os cortes de verbas para a educação nos últimos anos.
    A verba que poderia fazer a educação brasileira mudar e se igualar à de países modelo está sendo usada para “comer gente”, auxilio moradia, paletó e jatinho. REVOLTEM-SE!!!

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  9. O artigo trata de pontos importantes que se sucederam na educação brasileira durante a ditadura militar como “a vinculação da educação pública aos interesses e necessidades do mercado; favorecimento da privatização do ensino; implantação de uma estrutura organizacional que se consolidou e se encontra em plena vigência; institucionalização da pós-graduação”. O que achei interessante foi a visão estabelecida no período militar de que as escolas primárias deveriam capacitar para a realização de determinada atividade prática; o ensino médio teria como objetivo a preparação dos profissionais necessários ao desenvolvimento econômico e social do país; e ao ensino superior eram atribuídas as funções deformar a mão-de-obra especializada requerida pelas empresas e preparar os quadros dirigentes do país. Nota-se que formar pessoas com capacidade de fazer questionamentos não era o objetivo das instituições de ensino do período militar.

    Eunatã Gonçalo

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  10. O artigo mostra sobre expansão da educação feita na ditadura e foi percebida uma queda de qualidade do sistema, o texto faz uma retomada da politica educacional e das realizações da ditadura militar no Brasil e colocou em destaque algumas linhas que permanece até hoje. Ainda na introdução, a educação no Brasil é organiza em fases históricas, se constituindo em: Educação pública religiosa, Educação pública Estatal, Educação pública Nacional, Educação pública Democrática. Com o fim da vinculação orçamentária obrigatória em nível estadual e federal trouxe uma queda no investimento em educação, enquanto que a unificação de primário e ginásio ajudou a ampliar o acesso ao ensino. Mas foi bom o fim dessa vinculação porque vinculou a democratização e como ele disse no artigo foi um passo importante para elimar o exame de admissão no ginásio.
    Jailton Barbosa

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  11. Este comentário foi removido pelo autor.

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  12. Vemos que a educação funcionou durante a ditadura militar como uma estratégia de hegemonia. O regime difundiu ideais através das escolas, buscando o apoio de setores da sociedade para seu projeto de desenvolvimento, controlando a possibilidade de acesso ao ensino pelas camadas mais pobres. Após 21 anos de ditadura militar, restou ao Brasil um sistema educacional com graves problemas, queda na qualidade do ensino superior, queda na qualidade de formação dos profissionais de educação.
    O Brasil de hoje enfrenta uma grave situação social, com o desaparecimento de postos de trabalho, o empobrecimento da população e uma inserção subordinada ao sistema capitalista mundial. A educação apresenta as mesmas distorções verificadas na sociedade e contribui para sua manutenção. O projeto educacional implementado durante a ditadura, teve papel decisivo no processo de exclusão social, cujos resultados colhemos na atualidade.

    E bolsominhos mimimimi veem defender ditadura, poupem-nos!

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  13. O texto nos mostra claramente traços de uma reforma educacional causada pelo regime militar. O autor destaca em um trecho o seguinte " a organização do ensino no Brasil parece estar fadada a ser regulada por regimes autoritários ", ou seja, muitas decisões tomadas neste periodo, afetam a educação até hoje, como por exemplo, a questão do ensino na graduação, onde de disciplinas anuais, transformaram-se em disciplinas semestrais, com isso prejudicando a qualidade do ensino. Outro ponto também é a questão do envestimento de verbas, tem se priozidado tantas coisas e cortado verbas da educaçao.

    Talita Ribeiro

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  14. Devemos parar para refletir como cada governo interfere na educação. O texto expõe o modo de educação na época dominada por militares onde, esta era voltada para extrema disciplina perante a liderança e voltada para alienação, formando um aluno que não discute/debate sobre qualquer assunto. O artigo nos permite raciocinar sobre o que vem acontecendo atualmente no Brasil, nos mostra as consequências de um governo tirano trás a sociedade.

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  15. O artigo retrata uma linha histórica sobre os efeitos do regime militar na educação brasileira,onde mostra as consequências que causou e que ainda estão presentes até hoje.
    Onde as escolas primárias deveriam capacitar para a realização de determinada atividade prática; o ensino médio teria como objetivo a preparação dos profissionais necessários ao desenvolvimento econômico e social do país; e ao ensino superior eram atribuídas as funções de formar a mão-de-obra especializada.
    Ou seja nos dias de hoje não vemos tanta diferença, onde o objetivo do governo é formar pessoas sem capacidade de questionar seja qual for o assunto. Tendo grandes cortes na educação.Onde atualmente infelizmente a escola pública é vista para os menos favorecidos economicamente.


    Mateus Pereira da Silva

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  16. O texto relata as mudanças educacionais criadas durante o regime militar e que perduram até os dias atuais. O ensino foi voltado para o mercado, objetivando o desenvolvimento econômico do Brasil. No novo modelo as verbas para a educação deveriam ser reduzidas, mas a produtividade deveria crescer. O apoio dado à privatização fez com que a qualidade da educação piorasse. O autor cita que o governo Lula criou um projeto beneficiando a educação privada, parcelando dívidas, diminuindo juros ou trocando as dívidas vencidas ou protestadas por matrículas de estudantes do sistema de crédito educativo. Isso nos mostra que a privatização não se limitou ao governo militar, governos anteriores e posteriores continuam a optar por ela, no entando com menos intensidade. A estrutura do ensino também é a mesma utilizada durante o regime militar, o autor expõe vários exemplos negativos que levaram a deterioração da qualidade da educação. O autor também ressalta o enaltecimento da pós-graduação, que teve a fusão do modelo americano e europeu. Ele reconhece como um ponto positivo desse período, pois favoreceu ao surgimento de novas ideias educacionais que eram contra o autoritarismo.

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  17. Na minha opinião foi um dos melhores texto, pois nos mostra a "consequência" de todos os episódios da Ditadura Militar, sobre opressões, obrigações, e que desde esse tempo e até nos dias de hoje prevalecem, principalmente se formos olhar dentro da ensino. Onde é preciso lutar e lutar mais ainda, para conseguirmos poucos benefícios a qual os "maiorais do governo" estão brigando entre si pelas suas ideologias, e nem pensando sobre seus arredores (nós)... E nota-se também, que mesmo com todos o desenvolvimento da sociedade, do pensar e da tecnologia, o ensino ainda trás consigo aspectos negativos da Ditadura, porém positivos olhando pela inovações do pensar.

    Sarah Grazia

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  18. A partir da leitura é possível observar como a educação foi e ainda é influenciada pela política, mas infelizmente não pela real importância que deveria ter. Muitas medidas tomadas na época da ditadura militar persistem até os dias atuais. Na ditadura a educação era voltada para os interesses políticos, visando a mão-de-obra, valorizavam a iniciativa privada, os valores investidos na educação estavam diminuindo, a diferença entre público e privado... As consequências deste período refletem aos problemas do sistema educacional atual. Portanto, é preciso escolher com consciência nossos representantes para que a educação seja melhorada e valorizada como em qualquer outro país.

    Izabelli Louise

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  19. O legado educacional do regime militar

    O texto nos apresenta diversos acontecimentos históricos e como estes tiveram influência diretamente sobre a política educacional da época, como refletem na educação atual.
    O legado educacional do regime militar esta baseado em um único princípio: os investimentos destinados ao ensino devem garantir produtividade e renda. Partindo desse princípio, a educação estava voltada unicamente ao desenvolvimento econômico do país. Esse legado consubstanciou-se na institucionalização da visão produtivista da educação, e essa visão resiste e orientou a elaboração da Nova LDB de 1996, e o Plano Nacional de Educação, aprovado em 2001.
    O texto segue descrevendo como o regime militar implementou a exclusão do princípio da vinculação orçamentária, e desse modo o governo federal reduziu progressivamente os recursos aplicados à educação. E em paralelo, a Constituição de 1946 sinaliza apoio a iniciativa privada. Além disso a Carta Magna do regime militar relativizou o princípio de gratuidade do ensino. Á partir dessas orientações que o grupo de trabalho da Reforma Universitária de 1969 recomendou que alunos ingressantes nesse mesmo ano pagariam seus estudos nas universidades quando encaixados em certos aspectos.
    Com todo esse favorecimento a privatização do ensino pelo governo vigente, o número de universidades particulares cresceu muito. Precisamos considerar que o favorecimento da iniciativa privada se constitui um legado do regime militar e tem se acentuado principalmente nas últimas décadas.
    A estrutura organizacional do ensino estabelecido pelo regime militar permanece em vigor atualmente, não tendo sido modificado pela LDB.
    As reformas aprovados pelo regime militar começaram pelo ensino superior e transformou radicalmente sua estrutura, todas essas alterações tinham uma única finalidade: conseguir o máximo de resultados com o mínimo de custos. Á educação havia adquirido um caráter empresarial que declinou confortávelmente a qualidade do ensino. A estrutura universitária legada pelo regime militar acarretou diversas dificuldades a qualidade dos ensinos de graduação.
    Outro legado do regime militar foi a implantação da pós-graduação, com intuito de modernização da sociedade brasileira. O modelo adotado seguiu a experiência dos Estados Unidos, centrada em dois níveis: mestrado e doutorado.
    Apesar de inspirado no modelo americano, sofreu grande influencia da experiência europeia. Desse modo a experiência de pós-graduação brasileira resultou dessa dupla experiência e tornou-se, de certo modo mais rico, pois articulou importantes aspectos dos dois modelos de pós-graduação. Embora implantado sob regime militar, a pós graduação se constitui num espaço privilegiado para incremento da produção científica.
    Esse texto nos leva a refletir e pensar historicamente a respeito das influências que a nossa educação atual possui e como podemos adapta-la melhor a realidade ao qual estamos inseridos. Depois de tantos anos algumas coisas já não deveriam ter mudado?
    Como podemos chegar a melhor forma de educar?

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  20. O texto traz a história educacional que nosso país viveu com as reformas que o governo militar implantou e como isso repercutiu até os dias de hoje.
    O texto me fez refletir que o mesmo que aconteceu naqueles anos com privatização do ensino superior está há ocorrer novamente nas última década com o acréscimo de planos educacionais que o governo vem "auxiliando" os jovens a ingressarem no ensino superior.
    Com o aumento do investimento anunciado este ano de 2018 nos programas como FIES e PROUNI vemos de forma explícita que o plano educacional governamental é voltada a privatização da educação superior. Ao enves de utilizar essa verba em instituições públicas o governo prefere utilizar em instituições particulares pois assim o ministério fica de certa forma desobrigado de se preocupar com a qualidade educacional que está sendo ministrada aos jovens universitários.
    O governo assim entende que a estrutura curricular dessas empresas de ensino superior é responsabilidade de suas administrações e dos próprios alunos que devem estar atentos ao que lhes é ensinado.
    Acabe a nós universitários de instituições públicas ficar atentos as políticas a serem implantadas nos futuros governos e fazer valer dos nosso direitos ao qual a constituição Federal nos garante.

    DANIELE SOARDI

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  21. O artigo descreve uma realidade que não se distancia muito da nossa, reduzindo a educação a apenas um meio de garantir mão-de-obra barata e não uma forma de criar cidadãos críticos.
    A partir da leitura pudemos perceber que a educação é um reflexo da politica em que vivemos e infelizmente nossa politica atual não tem como interesse a Educação de fato, mas reduz nossas instituições sejam elas de ensino básico ou superior a meras empresas. Este objetivo se mostra muito explicito ao defenderem a privatização do ensino, excluindo parcialmente a obrigatoriedade dele por parte do governo.

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  22. Esse texto, retrata que as características que hoje estão presentes na educação também foram conformadas pelo tipo de desenvolvimento histórico que o país sofreu. Conhecer a educação nos dias atuais, em sua função social, passa, necessariamente, pela compreensão da função histórica por ela cumprida, particularmente no momento em que a rede pública de ensino abriga um grande contingente de trabalhadores, e também nesse momento em que sofre um processo de modernização. O texto propõe-nos ainda a uma retomada da política educacional e das realizações da ditadura militar no Brasil, pondo em destaque aspectos que se fazem presentes, ainda hoje, na educação brasileira. Eis os pontos destacados: vinculação da educação pública aos interesses e necessidades do mercado, que se efetivou na reforma universitária e especialmente na intenção de implantação universal e compulsória do ensino.

    Josi...

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  23. A educação funcionou durante a ditadura militar de certa forma como uma estratégia de hegemonia e o regime difundiu-se com ideais através das escolas, o qual buscou um apoio nos setores da sociedade para se desenvolver, assim controlar a possibilidade de acesso ao ensino pelas camadas mais pobres. Após 21 anos de ditadura militar, restou ao Brasil um sistema educacional com graves problemas, queda na qualidade do ensino superior, queda na qualidade de formação dos profissionais de educação.
    O Brasil de hoje enfrenta uma grave situação social, onde ocorreu o desaparecimento de postos de trabalho, o empobrecimento da população e uma inserção subordinada ao sistema capitalista mundial. O projeto educacional implementado durante a ditadura, teve papel decisivo no processo de exclusão social, cujos resultados colhemos na atualidade.

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  24. O texto deixa clara a forma na qual empresários americanos e brasileiros, junto à classe alta, instalaram um mecanismo de ensino no qual todo o foco era profissionalizante, alunos de ensino médio eram mão de obra das empresas (por relatos de alunos da época ouvi que haviam cursos de trabalho com vidro, manutenção de fornos industriais, etc) e alunos do ensino superior eram profissionalizados em cursos curtos que apenas qualificava a mão de obra. Concomitantemente, a privatização, o CFE recebia verba americana em troca de seguir algumas regras deles como: Adoção de parâmetros empresariais, racionalizar a administração do ensino, inclusão de empresários bem sucedidos no conselho universitário... Para uma breve comparação vou citar um diálogo fictício famoso: "O chefe aparece com o carro do ano e o empregado diz:
    - Vi que trocou de carro, chefe, muito belo.
    O chefe responde:
    - Obrigado, e se você trabalhar muito duro, ano que vem eu troco de novo
    Ou seja, uma casta superior que esquematiza uma forma na qual as castas inferiores jamais possam mudar de patamar, sempre gerando mais dinheiro às superiores. Enquanto os EUA investiam em melhoramento de ensino e tecnologia, suportavam nossa industrialização e aprimoramento de mão de obra para que, a mão de obra qualificada se tornasse cada vez mais acessível às empresas, cegando a visão crítica e científica da população. Desestruturaram a ciência no ensino superior, para a economia de professores, um professor lecionava cada disciplina para todos os cursos simultaneamente, resultando em salas com mais de 100 alunos, o objetivo do ensino, elaborado pelos professores, estava demasiadamente longe dos meios, elaborado pelos departamentos de cada curso.

    Att. Fernando Ceccon

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  25. Os reflexos do período de ditadura militar no Brasil podem ser percebidos ainda hoje em posicionamentos com relação ao papel da escola. Ao dar primazia ao mercado e a manutenção da hierarquia, são estruturados objetivos de ensino voltados a preparação de mão de obra. Isso evidencia a dicotomia entre formação e instrução: de um lado ocorreria na família e por outro nas instituições escolares. No entanto, essa visão encobre o fato de que a instrução em si, e o modo como se é instruído, colabora na formação do sujeito. Sendo assim, não faz sentido separar instrução e formação, pois a segunda não existe sem a primeira. Logo, é preciso pensar que sujeitos são formados e que mundo queremos: formar para o mercado ou formar para a vida na qual há o trabalho?

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  26. A parte que me chamou atenção foi a visão da importância da escolarização de um sujeito no período do regime.Que se baseava apenas na construção de mão de obra barata a curto prazo, visando apenas a situação econômica em que o país se encontrava, e não na construção de um cidadão capaz de visar e questionar os meios que a ele são imposto. Situação a qual estamos vivendo nesse presente momento com a nova reforma do ensino médio.

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