quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Clube de Leitura - Medo e Ousadia

8 comentários:

  1. O professor tem sempre que estar buscando transformar sua prática dentro de uma linha libertadora, onde o professor deve ter em mente que os alunos estão acostumados a uma educação autoritária, e que ao longo dos anos seus professores antigos exigiram um comportamento passivo e apenas receptivo em relação ao relacionamento aluno-professor. Por isso, quando se trata de uma "educação libertadora" em sala os alunos podem se mostrar inicialmente resistentes,pois de certa forma ela exige troca, pensamento crítico e ação participativa, coisas que em uma educação tradicional é pouco trabalhada. É igualmente importante que o educador busque a transformação de sua prática e que entenda não por meio de imposição que os alunos vão aderir a essa prática. E essa questão de imposição já iria contra a ideologia da Pedagogia Libertadora, uma vez que a imposição de idéias está na base da educação tradicional, e vem crescendo e fortifcada dentro dos padrões do ensino-transferência. Na prática libertadora, pelo contrário, não se pretende impor, mas sim compartilhar idéias e abrir espaço de discussão crítica a cerca delas: “No momento libertador, devemos tentar convencer os educandos e, por outro lado, devemos respeitá-los e não lhes impor idéias.” ( FREIRE, p. 46).
    Achei muito interessante a leitura pelo fato de ser um dialogo entre professores. E Paulo freire enfatiza o aprendizado constante do professor. E uma coisa que vemos nos dias de hoje em sala de aula e na própria mídia é a cultura de massa, que no livro é apontada por Paulo como adversária desta pedagogia libertadora. A educação libertadora tem que ser inserida no meio escolar gradualmente, de acordo com as peculiaridades de cada classe, porque ainda estamos "presos as correntes" do ensino tradicional e os seus valores intrínsecos estão ainda vivos na sociedade, e trabalhar com ~imposição~ da pedagogia libertadora acaba sendo um traço tradicional fantasiado de liberdade, pois toda imposição é análoga a opressão.
    Me fez ver que mesmo com toda essa ideia de liberdade que eu tenho em minha cabeça, eu ainda tenho muito para pensar criticamente sobre e assim, conseguir ser uma educadora libertária, fora a quantidade e barreiras que o proprio Estado me impoe para quebra-las.

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  2. O livro relata o diálogo de Paulo Freire e Ira Shor, e me fez refletir sobre a diferença entre o tradicional e o libertador, sendo estes os principais métodos utilizados por mim em sala. Já que tenho o hábito de trabalhar mais o tradicional. O professor libertador ouve, pede aos alunos que ouçam, pede que falem mais sobre o assunto antes de se posicionar, ouve opinião de vários alunos sobre o mesmo assunto, se não tem resposta vai para casa pensa a respeito do assunto. Ao voltar para a aula retoma a aula de onde o aluno parou para mostrar a eles a importância das afirmações que fazem. Diante dessa postura do professor há uma ruptura com a oposição a dominação verbal que leva o aluno a resistirem ao diálogo, assim o professor induz o aluno a recriar-se como alguém que escuta e fala “a arte da reinvenção verbal” a recriação vocal através do diálogo, reinventando aspectos visuais e verbais da sala de aula. As aulas tradicionais fazem com que os alunos fiquem muitas vezes em silêncio, tendo pouco aproveitamento do que está sendo dito, já nas libertadoras há maior aproveitamento, possibilita ao aluno a utilização de atividades criativas, participação, troca de conhecimento para que eles possam realizar as atividades com maior interesse e atinjam um resultado satisfatório. Enfim, para mim foi um estímulo para melhorar minhas aulas, e buscar a troca de conhecimento com os alunos.

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  3. O livro “Medo e Ousadia” de autoria dos educadores Paulo Freire e Ira Shor aborda, em forma de diálogo, aspectos da Educação Libertadora. Apontando questionamentos que os professores devem se fazer para gerar uma educação libertadora; um ponto que me chamou atenção é que para produzir a educação que liberta muitas barreiras serão enfrentadas, barreiras até mesmo com os próprios alunos acostumados a receberem uma educação tradicional, e terem professores que não os ouve, e não permitem o desenvolvimento do pensamento crítico. Ao ler esse livro percebemos que inserir a Pedagogia Libertadora nas salas de aulas não é nem um pouco fácil, pois uma educação tradicional pode ser facilmente mascarada como libertadora.
    Tanielen Poloni

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  4. Daniele Soardi

    Confesso que para mim a leitura foi de grande dificuldade pois em vários momentos não seguia acompanhar o raciocínio dos autores. Porém após uma leitura mais demorada me familiarizei com seus estilos de escrita e assim pude compreender melhor seus 8pensamentos e opiniões.
    Como os próprios autores descrevem na obra, a ideologia tradicional está tão vincula a ideia de aprendizado que para nos futuros professores é de certa forma um desafio a ser conquistado ao implantar a ideologia libertadora em nossa prática de ensino. Abrir um diálogo em sala de aula exige um esforço não só para os alunos ao qual teremos que auxiliar mas principalmente para nós que teremos que ter plena confiança em nossa didática de ensino, é isso leva tempo. Não que seja impossível de ser feito em nossas escolas, mas demandará tempo e aperfeiçoamento. Cabe aqui ao professor criatividade e ousadia para por pôr em prática suas opiniões e de seus alunos transformando seus ambientes e criando futuros críticos-pensadores em sala de aula.

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  5. O livro medo e ousadia baseia-se em uma conversa entre os autores.
    É um livro que tive muita facilidade em entender, pela forma em que foi trabalhado a questão dos processos sobre educação.
    Fala sobre os obstáculos no dia-a-dia do professor, como: o interesse maior pela prática do que pela teoria, aulas demais, muitas alunos numa mesma turma, entre outros, formando dúvidas do profissional, que em muitas vezes fica confuso com o trabalho e alternativas que ele pode criar individualmente ou coletivo com outros professores para contornar estas dificuldades do cotidiano escolar.
    Os autores tem grandes vivências com relação a educação, e isso faz com que o diálogo seja cativador, possibilitando troca se informações e contrução de opniões que são fundamentais para a pedagogia contemporânea.
    A obra analisa as possibilidades e saberea para que o professor possa transformar-se em um educador libertador, destacando o modo pelo qual a educação relaciona-se com a mudança social. Fala também sobre os desafios da transformação, " temos que examinar os temorea que os professores tem de se transformar ", porque o medo imobiloza e paraliza.
    Com relação ao rigor na educação libertadora a obra fala sobre a urgência de superar o ensino verbalista e focar no diálogo " o diálogo sela o relacionamento entre sujeitos cognitivos, podemos, a seguir, atuar criticamente para transformar a realidade ".
    A obra ainda cita tópicos referentes a possibilidades de como situar em um programa libertador na cultura norte-americana.
    É realmente uma obra muito interessante, vale a pena ler.

    Talita Ribeiro

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  6. A mim, o livro Medo e Ousadia trouxe várias questões que devem ser discutidas tanto na formação de futuros professores, quanto em cursos de formação continuada, pois tratam sobre como tornar o ensino eficaz, pensando em aprendizagem significativa de conceitos, procedimentos e atitudes, e também de elevar a capacidade crítica dos alunos, ao passo que durante todo o livro, os autores discutem sobre o professor trabalhar com os alunos não apenas a leitura das palavras, mas também a leitura do mundo, da realidade. Se passarmos a pensar desta forma, vemos o quão importante é uma prática docente bem planejada e estruturada, de forma que nenhum assunto será abordado sem o devido estudo não somente no que se refere aos conteúdos programáticos, mas também em como relacionar estes assuntos com a realidade dos alunos, como problematizar as questões envolvidas, como fazer com que os alunos, a partir de tal tema, tenham um olhar mais crítico para o mundo em que vivem.
    Além desses pontos, outro assunto interessante abordado no livro se refere aos problemas vivenciados pelos professores como é o caso de alunos silenciosos, alienados, a obrigação de seguir a sequência imposta dos conteúdos; propondo sempre que a resposta está em tornar a fala e as ações do professor em libertadoras, não pensando que isto não requeira disciplina, objetivos, determinação e conhecimento, pois requer e muito. Assim, todo o ensino que se propõe ser libertador necessita de uma discussão aprofundada sobre como ser uma pessoa libertadora, como pensar para além da caixa, e realizar um ensino que perpassa a ideia de que as coisas/conhecimento estão prontos. É pensar que ser professor é se construir e re-construir a todo tempo.

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  7. Izabelli Louise Troiani de Jesus
    O livro traz uma abordagem diferenciada em forma de diálogo, que a meu ver torna a leitura mais agradável. A questão da educação libertadora, como o livro já conta, não é uma simples técnica, e sim uma nova possibilidade de envolver aos alunos no contexto a partir de uma perspectiva crítica. Porem, os professores encontram dificuldades para fazer com que ela de fato aconteça, como por exemplo, o medo da mudança, de sair da sua zona de conforto, porque a educação libertadora é fazer com que os alunos participem cada vez mais da aula, de forma crítica, deixando de lado a educação tradicional onde somente o professor tem voz ativa. A partir disso, percebi que nós professores precisamos estar em constante aprendizado, melhorando nossos métodos, para que facilite cada vez mais nossa interação com os alunos, facilitando a aprendizagem, tanto nossa quanto deles. Trazendo cada vez mais a atenção do aluno. Isso não é uma tarefa fácil. O livro conta basicamente o cotidiano do professor, os obstáculos encontrados, levantando várias questões importantes, assim essa discussão se torna ainda mais interessante pelo fato do alto grau de familiaridade com que os dois protagonistas da “conversa” tem sobre o assunto.

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  8. Letícia kovalski nunes
    O livro aborda questões do cotidiano do professor e aspectos de uma educação libertadora.
    Em forma de diálogo o livro nos traz um outro ponto de vista, o do professor tirando a visão de que o professor é o soberano dono da verdade, passando a ser um mediador do aprendizado e que os alunos criem um vínculo fraternal e uma relação de confiança, Ampliando as possibilidades de ensino.

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