segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Planejamento - Aula teórica

Bactérias e suas relações com o meio; vírus

Objetivos:

Realizar pesquisa dirigida com intenção de incentivá-los a buscar o conhecimento e interpretar conceitos;
Apresentar não apenas os conceitos de vírus e bactérias, mas também com agem no ambiente, patogenicidade e benefícios;
Promover trabalho em grupo e discussão sobre problemas propostos.


Proposta

1. Iniciar com perguntas sobre o que os alunos sabem, o que ouviram falar sobre bactérias, desmistificar conceitos como: todas as bactérias causam doenças, vírus é um tipo de bactéria, que bactérias ficam resistentes a antibióticos por vontade própria e não seleção natural. Comentar sobre vírus e apontar algumas diferenças.

2. Propor um estudo dirigido a partir de textos elaborados e perguntas sobre eles. Textos sobre: Ebola, Tuberculose, Meningite viral e bacteriana, Tétano, Aids.

3. A partir do estudo dirigido, colher o que compreenderam do assunto para então apresentar os conceitos de bactérias, vírus, suas diferenças e singularidades.

4. Apresentação de vídeos curtos sobre o ciclo de vida de bactérias e vírus.

5. Apresentar culturas de bactérias.


Textos Sugeridos para Estudo Dirigido

AIDS – Vírus

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) foi reconhecida em meados de 1981, nos EUA, a partir da identificação de um número elevado de pacientes adultos do sexo masculino, homossexuais e m oradores de São Francisco ou Nova York, que apresentavam sarcoma (câncer) de Kaposi, pneumonia por Pneumocystis carinii e comprometimento do sistema imune, o que levou à conclusão de que se tratava de uma nova doença, ainda não classificada, de etiologia provavelmente infecciosa e transmissível.
A AIDS é causada por um grupo de vírus, chamado HIV (Human Immunodeficiency Virus ou Vírus da Imunodeficiência Humana), que invadem certas células – alguns tipos de glóbulos brancos do sangue – responsáveis pela defesa do organismo.
O HIV é diferente dos demais vírus porque ataca uma parte muito sensível do nosso sistema de defesa e, quando faz isso, consegue minar nossa capacidade de induzir uma resposta eficaz contra ele. Assim, o vírus se multiplica dentro dessas células comprometendo o funcionamento do sistema imunológico humano, impedindo-o de executar sua tarefa adequadamente, que é a de protegê-lo contra as agressões externas (por bactérias, outros vírus, parasitas e mesmo por células cancerígenas).
Com a progressiva lesão do sistema imunológico o organismo humano se torna cada vez mais susceptível a determinadas infecções e tumores, conhecidas como doenças oportunistas, que acabam por levar o doente à morte.

As principais formas de transmissão do HIV são:

* Sexual;
* Sangüínea (em receptores de sangue ou hemoderivados e em usuários de drogas injetáveis, ou UDI); e
* Vertical (da mãe para o filho, durante a gestação, parto ou por aleitamento).
Além dessas formas, mais frequentes, também pode ocorrer a transmissão ocupacional, ocasionada por acidente de trabalho, em profissionais da área da saúde que sofrem ferimentos com instrumentos perfuro-cortantes contaminados com sangue de pacientes infectados pelo HIV.
As principais estratégias de prevenção empregadas pelos programas de controle envolvem: a promoção do uso de preservativos, a promoção do uso de agulhas e seringas esterilizadas ou descartáveis, o controle do sangue e derivados, a adoção de cuidados na exposição ocupacional a material biológico e o manejo adequado das outras DST.
Nos últimos 30 anos, a epidemia de aids já custou mais de 35 milhões de vidas – com efeitos devastadores em famílias, comunidades e países. Ao mesmo tempo, a resposta à epidemia gerou um movimento global, que transformou a forma de se abordar questões de saúde e de desenvolvimento.

Fontes: 


Sobre os Vírus

Estruturas denominadas vírus representam o limite entre as formas vivas e as sem vida. Eles não são células como as bactérias ou alguns protozoários, e são menores e mais simples que estes. Podem se inserir no material genético da célula e causar grandes danos.
Diferentemente das células (como as dos humanos e outros seres vivos), os vírus contêm somente um tipo de ácido nucleico, RNA ou DNA, que é circundada por um envelope constituído de proteína. E devido a ausência de componentes celulares necessários para o metabolismo (reações responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e reprodução), os vírus podem multiplicar-se somente dentro de células vivas e por isso são considerados parasitas obrigatórios.
Após invadir uma célula vegetal ou animal ou um outro microrganismo (como bactérias, protozoários, algas), um vírus tem a habilidade de induzir os mecanismos genéticos da célula hospedeira a fazer cópias do vírus.


1. Por que pessoas com AIDS tem baixa imunidade?

2. Quais as diferenças que vocês notaram entre vírus e bactérias?

3. Por que ainda não há vacinas contra o HIV?


Vírus Ebola

Ebola é uma febre grave do tipo hemorrágico transmitida por um vírus do gênero Filovirus, altamente infeccioso, sendo que há cinco espécies diferentes desse vírus, as quais recebem o nome do local onde foram identificados: Zaire, Bundibugyo, Costa do Marfim, Sudão e Reston. Este último ainda não foi encontrado em humanos.
O vírus Ebola desenvolve seu ciclo em animais, e embora os morcegos frutívoros sejam considerados os prováveis reservatórios naturais do vírus Ebola, ele já foi encontrado em gorilas, chimpanzés, antílopes, porcos e em minúsculos musaranhos. Os especialistas defendem a hipótese de que a transmissão dos animais infectados para os seres humanos ocorre pelo contato com sangue e fluidos corporais, como sêmen, saliva, lágrimas, suor, urina e fezes.
Daí em diante, o vírus Ebola pode ser transmitido pelo contato direto entre as pessoas, pelo uso compartilhado de seringas e, por incrível que pareça, até depois da morte do hospedeiro. Ou ainda, caso o paciente tenha sobrevivido, o vírus Ebola pode persistir ativo em seu sêmen durante semanas. O maior problema em relação a este vírus reside no fato de ele liberar uma proteína que desabilita o sistema de defesa do organismo.
O primeiro relato do vírus Ebola foi em 1976 na África, especificamente em Nzara, no Sudão, em Yambuku, e na República Democrática do Congo, em um local próximo do Rio Ebola, que deu origem ao nome da doença. Atualmente alguns países do continente africano estão sendo vítimas de uma Epidemia desse vírus que é considerado perigoso, e apresenta uma alta taxa de mortalidade. Os sintomas não contribui muito para o diagnóstico, e geralmente os infectados apresentam febre, fraqueza, dor muscular, dores de cabeça, inflamação na garganta, e posteriormente pode ocasionar vômitos, diarreia. O diagnóstico é realizado em laboratório, através de cinco diferentes testes. O tratamento da doença ainda precisa ser aprimorado, pois ainda não existe uma terapia específica. As equipes médicas trabalham com uma série de medidas como hidratação do paciente, controlar infecções, conservar os níveis de oxigênio e pressão sanguínea. E com os alertas da equipe Médicos sem Fronteiras (MSF), e da Organização Mundial de Saúde (OMS), sobre os grandes números de casos da doença, tem se intensificado estudos sobre o vírus para que essa Epidemia não se torne uma Pandemia. 

Fontes: PORTAL EDUCAÇÃO.




Sobre os Vírus

Estruturas denominadas vírus representam o limite entre as formas vivas e as sem vida. Eles não são células como as bactérias ou alguns protozoários, e são menores e mais simples que estes. Podem se inserir no material genético da célula e causar grandes danos.
Diferentemente das células (como as dos humanos e outros seres vivos), os vírus contêm somente um tipo de ácido nucleico, RNA ou DNA, que é circundada por um envelope constituído de proteína. E devido a ausência de componentes celulares necessários para o metabolismo (reações responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e reprodução), os vírus podem multiplicar-se somente dentro de células vivas e por isso são considerados parasitas obrigatórios.
Após invadir uma célula vegetal ou animal ou um outro microrganismo (como bactérias, protozoários, algas), um vírus tem a habilidade de induzir os mecanismos genéticos da célula hospedeira a fazer cópias do vírus.


1. Por que o vírus Ebola é considerado tão letal?

2. Quais as diferenças que vocês notaram entre vírus e bactérias?

3. Todos os vírus são parasitas? Por que?


Meningite – Bactéria

Meningite bacteriana, também chamada de meningite meningocócica, é a inflamação das meninges (três membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, tendo como objetivo protegê-los) causada por bactérias. Mais de 80% dos casos de meningite são provocados por infecção bacteriana.
Três bactérias podem causar meningite bacteriana. Elas são Neisseria meningitidis, Hemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae. Essas três encontram-se normalmente no meio ambiente e podem inclusive viver no nariz ou no aparelho respiratório de uma pessoa sem provocar qualquer dano. De maneira ocasional, estes organismos infectam o cérebro sem que se possa identificar a razão disso. Em outros casos, a infecção se dá por meio de uma ferida na cabeça, ou pode ser provocada, ainda, por uma anomalia do sistema imunológico. Pode acontecer, também, de a doença ser desencadeada após uma infecção no ouvido, fratura ou, mais raramente, após alguma cirurgia.
O tratamento para a meningite bacteriana deve ser feito no hospital com a injeção de antibióticos, como Vancomicina, Oxacilina, Ampicilina ou Gentamicina, até que a infecção diminua. O indivíduo em tratamento para meningite bacteriana pode ficar internado em isolamento nos primeiros 7 dias e voltar para casa após 28 dias. 

Fontes: 





Sobre as Bactérias

As bactérias são microrganismos constituídos de apenas uma célula, são chamados de procariontes por não possuírem membrana delimitando o núcleo células, sendo que este fica disperso, e não possuírem organelas citoplasmáticas.
Muitas delas podem possuir esporos (formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de vida, esta é uma forma delas se manterem vivas até encontrarem sua condição ideal de sobrevivência. Há ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas. Podem possuir forma esférica, bastão ou espirais, algumas apresentam flagelo para locomoção.
Quanto a forma de obter alimento, as bactérias se dividem em dois grupos: as autótrofas, que obtém alimento através da fotossíntese necessitando de gás carbônico como matéria prima e luz como fonte de energia. As heterótrofas são bactérias que não produzem seu próprio alimento e o adquirem a partir de moléculas orgânicas encontradas no meio ambiente.
As bactérias podem ser encontradas na forma isolada ou em colônias. Podem viver na presença de ar (aeróbias), na ausência de ar (anaeróbias) ou, ainda, ser anaeróbias facultativas. Estão entre os organismos mais antigos, com evidência encontrada em rochas de 3,8 bilhões de anos.
Exercem diversas funções ecológicas, como produtores e decompositores; e podem se relacionar com outros organismos, tanto de forma harmônica quanto desarmônica. Neste caso são chamadas de patogênicas (causadoras de doenças), e a infecção pode ocorrer através do contato, do ar, alimentos, água, etc. Cerca de metade das doenças humanas são provocadas por bactérias.


1. Quais as diferenças que vocês notaram entre vírus e bactérias?

2. Cite algumas formas de uma pessoa ser infectada pelas bactérias que causam Meningite.

3. Qual a diferença entre antibióticos e vacinas?


Meningite – Vírus

É uma infecção causada por vírus que atinge a membrana que envolve a medula espinhal e o cérebro, caracterizada por febre de início repentino, dor de cabeça, vômitos e rigidez de nuca. Entre os possíveis agentes causadores desses casos de Meningite Viral, encontram-se os Enterovírus, incluindo os vírus Echo, Coxsackie.
A meningite viral compreende a maior parte dos casos de meningite no país. Os números podem estar subestimados porque muitos casos acabam não sendo notificados já que não é uma doença grave. Dos 15.470 casos de meningite viral notificados em todo o Brasil em 2006, o tipo de vírus que causou a doença foi isolado em apenas uma minoria (52 casos).
Quando uma pessoa se contamina com um enterovirus em geral por alimentos contaminados, o vírus se multiplica e atinge o sistema nervoso central via corrente sanguínea. O período decorrido entre a exposição ao Enterovírus e o aparecimento dos sintomas é de 7 a 14 dias.
É uma doença que cursa com febre, mal estar, dores pelo corpo, cansaço e fraqueza. São muito frequentes náuseas e vômitos. A maior parte das pessoas com meningite desenvolve os sinais meníngeos. Os sinais meníngeos são manobras do exame médico que mostram a presença de meningite. Um dos sinais é conhecido como rigidez de nuca que é o endurecimento ou rigidez da musculatura do pescoço quando o médico tenta fletir o pescoço do paciente. Ainda há outro sinal que é a dor quando o médico levanta a perna do paciente deitado. O movimento de levantar as pernas estira as meninges inflamadas causando dor.
A vacina contra o Haemophilus influenzae tipo B também protege contra a meningite e faz parte do calendário oficial de vacinação.


Fontes: 





Sobre os Vírus

Estruturas denominadas vírus representam o limite entre as formas vivas e as sem vida. Eles não são células como as bactérias ou alguns protozoários, e são menores e mais simples que estes. Podem se inserir no material genético da célula e causar grandes danos.
Diferentemente das células (como as dos humanos e outros seres vivos), os vírus contêm somente um tipo de ácido nucleico, RNA ou DNA, que é circundada por um envelope constituído de proteína. E devido a ausência de componentes celulares necessários para o metabolismo (reações responsáveis pelos processos de síntese e degradação dos nutrientes na célula e constituem a base da vida, permitindo o crescimento e reprodução), os vírus podem multiplicar-se somente dentro de células vivas e por isso são considerados parasitas obrigatórios.
Após invadir uma célula vegetal ou animal ou um outro microrganismo (como bactérias, protozoários, algas), um vírus tem a habilidade de induzir os mecanismos genéticos da célula hospedeira a fazer cópias do vírus.

1. Quais as diferenças que vocês notaram entre vírus e bactérias?
2. Quando uma pessoa se contamina com o vírus que causa Meningite, ele se multiplica e migra para que região do corpo? E o que atinge principalmente?
3. Todos os vírus são parasitas? Por que?

Tétano – Bactéria
É uma infecção grave causada pela toxina de uma bactéria chamada Clostridium tetani que entra no organismo por lesões de pele tais como cortes, arranhaduras, mordidas de bicho. O tétano não é doença contagiosa.
A infecção por tétano começa quando os esporos da bactéria transmissora entram no corpo por meio de uma ferida ou um ferimento, onde liberam bactérias que se espalham pela corrente sanguínea e produzem uma toxina chamada tetanospasmina. Essa toxina bloqueia os sinais neurológicos da coluna vertebral para os músculos, causando espasmos musculares intensos, inicialmente nos músculos do pescoço e da mastigação (trismo e riso sardônico), causando rigidez progressiva, até atingir os músculos respiratórios.
Esta bactéria é encontrada nas fezes de animais ou humanos que se depositam na areia ou na terra.
O tratamento consiste em:

* Cuidados gerais para não estimular o paciente mantendo-o na penumbra e com pouco ruído,
* Utilização de antibióticos, sedativos e relaxantes musculares,
* Limpeza dos ferimentos e
* Aplicação de soro anti-tetânico.

Fontes:



Sobre as Bactérias

As bactérias são microrganismos constituídos de apenas uma célula, são chamados de procariontes por não possuírem membrana delimitando o núcleo células, sendo que este fica disperso, e não possuírem organelas citoplasmáticas.
Muitas delas podem possuir esporos (formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de vida, esta é uma forma delas se manterem vivas até encontrarem sua condição ideal de sobrevivência. Há ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas. Podem possuir forma esférica, bastão ou espirais, algumas apresentam flagelo para locomoção.
Quanto a forma de obter alimento, as bactérias se dividem em dois grupos: as autótrofas, que obtém alimento através da fotossíntese necessitando de gás carbônico como matéria prima e luz como fonte de energia. As heterótrofas são bactérias que não produzem seu próprio alimento e o adquirem a partir de moléculas orgânicas encontradas no meio ambiente.
As bactérias podem ser encontradas na forma isolada ou em colônias. Podem viver na presença de ar (aeróbias), na ausência de ar (anaeróbias) ou, ainda, ser anaeróbias facultativas. Estão entre os organismos mais antigos, com evidência encontrada em rochas de 3,8 bilhões de anos.
Exercem diversas funções ecológicas, como produtores e decompositores; e podem se relacionar com outros organismos, tanto de forma harmônica quanto desarmônica. Neste caso são chamadas de patogênicas (causadoras de doenças), e a infecção pode ocorrer através do contato, do ar, alimentos, água, etc. Cerca de metade das doenças humanas são provocadas por bactérias.


4. Quais as diferenças que vocês notaram entre vírus e bactérias?

5. Como ocorre a infecção pela bactéria que causa o Tétano?

6. Qual a diferença entre antibióticos e vacinas?


Tuberculose – Bactéria

A tuberculose é uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch em homenagem ao seu descobridor, o bacteriologista alemão Robert Koch, em 1882.
Normalmente, associa-se o termo tuberculose com doença pulmonar. Na realidade, apesar de a tuberculose pulmonar ser a mais comum, ela pode afetar outros órgãos, como rins, órgãos genitais, intestino delgado, ossos, etc. Apesar das inúmeras localizações possíveis da doença, em cerca de 90% dos casos, inicia-se pelos pulmões. Nos adultos, é mais comum a tuberculose pulmonar, contraída pelo sistema respiratório, diretamente (gotículas de escarro) ou pela poeira contaminada.
Nas crianças, via de regra, a transmissão ocorre pela ingestão de leite de vaca contaminado, podendo aparecer a tuberculose pulmonar, a renal, a óssea, na pele, etc.
Como o bacilo de Koch se reproduz e desenvolve rapidamente em áreas do corpo com muito oxigênio, o pulmão é o principal órgão atingido pela tuberculose.
Modo de contágio:

1º passo - apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com a bactéria nos pulmões.

2º passo - A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são liberadas.

3º passo - Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanecem em suspensão durante horas. Quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se infectar.


Sintomas:

* Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
* Febre;
* Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
* Dor no tórax;
* Perda de peso lenta e progressiva;
* Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).

Tratamento:

A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. 



Sobre as Bactérias

As bactérias são microrganismos constituídos de apenas uma célula, são chamados de procariontes por não possuírem membrana delimitando o núcleo células, sendo que este fica disperso, e não possuírem organelas citoplasmáticas.
Muitas delas podem possuir esporos (formações que conferem resistência às bactérias), devido ao meio ambiente inadequado à sua condição de vida, esta é uma forma delas se manterem vivas até encontrarem sua condição ideal de sobrevivência. Há ainda aquelas que não possuem esporos, estas são chamadas de vegetativas. Podem possuir forma esférica, bastão ou espirais, algumas apresentam flagelo para locomoção.
Quanto a forma de obter alimento, as bactérias se dividem em dois grupos: as autótrofas, que obtém alimento através da fotossíntese necessitando de gás carbônico como matéria prima e luz como fonte de energia. As heterótrofas são bactérias que não produzem seu próprio alimento e o adquirem a partir de moléculas orgânicas encontradas no meio ambiente.
As bactérias podem ser encontradas na forma isolada ou em colônias. Podem viver na presença de ar (aeróbias), na ausência de ar (anaeróbias) ou, ainda, ser anaeróbias facultativas. Estão entre os organismos mais antigos, com evidência encontrada em rochas de 3,8 bilhões de anos.
Exercem diversas funções ecológicas, como produtores e decompositores; e podem se relacionar com outros organismos, tanto de forma harmônica quanto desarmônica. Neste caso são chamadas de patogênicas (causadoras de doenças), e a infecção pode ocorrer através do contato, do ar, alimentos, água, etc. Cerca de metade das doenças humanas são provocadas por bactérias.


7. Por que o pulmão é o principal órgão atingido pela bactéria Mycobacterium tuberculosis ?

8. Quais as diferenças que vocês notaram entre vírus e bactérias?

9. Como uma pessoa pode ser infectada com a bactéria que causa tuberculose?

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